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DICAS PARA MELHORAR A DIGESTÃO E O APROVEITAMENTO
DOS NUTRIENTES!
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Mastigue muito bem os alimentos!

A digestão começa através da mastigação. A partir desse processo, o conteúdo da boca passa pelo esôfago e depois pelo estômago, onde o ácido clorídrico – também conhecido como suco gástrico – atua transformando o bolo alimentar em partículas menores para que sejam passadas para o intestino delgado e assim serem absorvidas.

Um processo é dependente do outro e por essa razão é essencial cuidar da saúde bucal para que essa quebra mecânica feita pelos dentes seja efetiva e assim dar continuidade na sequência da digestão.

*Na hora da refeição, evite distrações e concentre-se nesse momento para auxiliar na melhora de sua mastigação.

(GUO et al., 2020).

2
Evite tomar líquidos junto às refeições!

A ingestão de líquidos faz com que a ação das enzimas fique mais devagar, fazendo com que a digestão leve mais tempo do que o habitual, podendo gerar sintomas como estufamento, azia, náuseas e flatulência.

Além disso, o espaço físico do estômago fica mais preenchido com a presença do líquido, atrapalhando o funcionamento dos esfíncteres – estruturas que controlam a passagem do alimento do esôfago para o estômago e do estômago para o intestino delgado – prejudicando o fluxo da passagem dos alimentos.

*Espero pelo menos 1 hora para ingerir líquidos após a refeição. Caso sinta muita dificuldade, procure não passar de 200ml.

(GUO et al., 2020).

3
Faça o remolho correto das leguminosas!

As leguminosas englobam feijões, lentilha, ervilha e grão de bico. Esses alimentos são muito nutritivos e contém boas quantidades de carboidratos complexos, proteínas, fibras, além de vitaminas e minerais.

Entretanto, esses alimentos contêm substâncias naturalmente presentes em suas estruturas, chamadas fitatos, que aumentam o processo de fermentação e atrapalham a absorção dos nutrientes, principalmente dos minerais (ferro, cálcio, fósforo, magnésio, entre outros).

*Para diminuir a quantidade de fitatos deixe a leguminosa crua de molho em água potável com 1 colher de sopa de vinagre ou ½ limão espremido por pelo menos 24 horas (caso esteja muito calor, mantenha na geladeira). Para o cozimento, descarte a água do remolho e coloque uma nova.

(GRASES; COSTA-BAUZA FRAGIADAKIS, 2019).

5
Use chás digestivos!

Algumas ervas podem ajudar a melhorar o processo digestivo através de seus compostos bioativos, sendo elas erva doce, hortelã, gengibre e boldo.

Para o preparo de 1 xícara de chá de ervas, faça uma infusão: Ferva 200ml de água, desligue o fogo, coloque 1 colher de chá da erva escolhida, abafe por 10 minutos, coe e tome sem adoçar.

Para o preparo de chá de cascas e raízes, faça uma decocção: Coloque 300ml de água para ferver com 1 colher de sopa de o chá escolhido. Ferva por 5 minutos, desligue o fogo, coe e tome.

*Faça 1 xícara de chá após as refeições.

(PETERSON, 2020).

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Referências:

GUO, Qing et al. Destruction and restructuring of foods during gastric digestion. Comprehensive Evaluations In Food Science And Food Safety, China, v. 19, n. 19, p. 1658-1667, jun. 2020. Disponível em: https://ift.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1541-4337.12558. Acesso em: 27 dez. 2021.

GRASES, Felix; COSTA-BAUZA, Antonia. Key Aspects of Myo-Inositol Hexaphosphate (Phytate) and Pathological Calcifications. Molecules, Espanha, v. 4434, n. 24, p. 01-09, dez. 2019. Disponível em: https://www.mdpi.com/1420-3049/24/24/4434/htm. Acesso em: 27 dez. 2021.

ROXAS, Mario. The Role of Enzyme Supplementation in Digestive Disorders. Altern. Med. Rev., p. 307-314, dez. 2008. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19152478/. Acesso em: 27 dez. 2021.

PETERSON, Christine Tara. Dysfunction of the Microbiota-Gut-Brain Axis in Neurodegenerative Disease: The Promise of Therapeutic Modulation With Prebiotics, Medicinal Herbs, Probiotics, and Synbiotics. Journal Of Evidence-Based Integrative Medicine, v. 25, p. 01-19, jan. 2020. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/2515690X20957225?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori:rid:crossref.org&rfr_dat=cr_pub%20%200pubmed. Acesso em: 27 dez. 2021.

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