Nutrição & Ciência > Guia Clínico
Quinoa e glicogênio muscular:
como o grão pode contribuir com
a performance de seu paciente
Saiba mais sobre o papel da quinoa na formação do glicogênio muscular e seu impacto na performance esportiva.
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A quinoa

A quinoa (Chenopodium quinoa) é classificado como um alimento de baixo índice glicêmico (IG) porque fornece liberação lenta de glicose na corrente sanguínea após sua ingestão. Ademais, possui fibras, proteína de alto valor biológico (PAVB), fitoesteróis e ácidos graxos ômegas-3 e 6 (LOPES et al., 2019).

Evidências científicas destacam que a ingestão de alimentos de baixo IG apresentam retardo no esvaziamento gástrico, em decorrência da presença de fibras solúveis e insolúveis. Essas fibras estimulam a fermentação e ocorre a formação de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), os quais estão relacionados com a liberação de substâncias e ativação de vias hepatometabólicas relacionadas com o controle glicêmico (BIRKELAND, 2020; TAN et al., 2020).

Diante disso, dietas com predominância de alimentos baixo IG podem ser eficazes na prevenção e controle de diabetes, doenças cardiovasculares e obesidade (VENEGAS et al., 2019; TAN et al., 2020).

As variações de carboidratos da quinoa

O amido é o carboidrato predominante nas sementes de quinoa com teores de 58,1-64,2% e é composto de amilose e amilopectina, principalmente. As fibras estão presentes de 7-9,7%, sendo essas solúveis e insolúveis, evidenciando a liberação lenta de glicose na corrente sanguínea (LOPES et al., 2019; TAN et al., 2020).

Consumo de carboidratos após o exercício físico

A modulação da nutrição após o exercício físico é uma abordagem eficiente para a reposição dos estoques de glicogênio muscular (MARGOLIS, 2022).

Algumas evidências sugerem que a associação com proteína é mais efetiva devido ao efeito insulinotrópico de aminoácidos, como a leucina, na liberação de insulina pelo pâncreas, resultando em maiores concentrações circulantes do hormônio e, consequentemente, a captação muscular de glicose e a regulação positiva dos marcadores da atividade da enzima glicogênio sintase (CHAMBERS, 2020; MARGOLIS, 2022).

A quinoa na refeição pós treino

Com base nas evidências científicas, a refeição pós treino composta por alimentos fontes de carboidratos e proteínas pode contribuir para recuperação muscular adequada e otimizar a recuperação do glicogênio (MARGOLIS, 2022).

A quinoa é um alimento que vai de acordo com as estratégias pois, além de carboidratos, contém todos os aminoácidos essenciais, sendo eles triptofano, histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, tirosina e valina (LOPES et al., 2019).

A Jasmine possui 3 versões para você incluir no plano alimentar de seu paciente conforme preferências e/ou necessidades:

Vejas as receitas que separamos para você compartilhar com seu paciente:

Quiche Sem Glúten de Quinoa e Palmito + salada de rúcula com tomate cereja e ervilha fresca

Tacos com Carne Vegetal, Quinoa e Amaranto + salada de alface com cenoura ralada + maionese de abacate

Tomates Recheados com Quinoa + arroz integral com lentilha

Arroz Integral com Quinoa e Castanhas + mix de cogumelos refogados + salada de agrião

Barquinhos de Berinjela com Quinoa + salada de repolho roxo com acelga + grão de bico

Salada de Quinoa Orgânica com Beterraba + homus + abóbora assada

Tartar de legumes com quinoa + mix de folhas de verdes + vinagrete

Salada de Quinoa + tofu mexido com gergelim

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