Nutrição Clínica
Controle da inflamação e vitalidade: uma correlação

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Papel da inflamação na saúde

A fase aguda da inflamação tem um papel crucial na proteção aos tecidos e órgãos do corpo, pois é ela que inicia a cascata de inflamação. Durante essa fase, o sistema imunológico libera mediadores inflamatórios, como neutrófilos, monócitos e citocinas, que incluem interleucinas (IL) e fatores de necrose tumoral (TNF) que são mobilizados para coordenar a reação imune, desse modo, neutralizando patógenos e facilitando a reparação de tecidos danificados (TEISSIER et al., 2022).

Quando a inflamação persiste, ela evolui para uma forma crônica, conhecida por inflamação de baixo grau. Essa fase é mediada como linfócitos T, macrófagos e células dendríticas, bem como substâncias inflamatórias, como a interleucina-6 (IL-6) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e está relacionada ao desenvolvimento de DCNT. (HEPSOMALI; COXON, 2022).

Nutrição e inflamação

Como sabemos, a dieta desempenha um papel fundamental na regulação da inflamação. Ela é capaz de afetar as respostas inflamatórias de forma cumulativa ou interativa, e muitos alimentos e nutrientes podem modular o estado inflamatório de forma aguda e crônica (JIA et al., 2023).

Em metanálise realizada por Jia et al. (2023), os autores analisaram diversos estudos com o objetivo de compreender o papel do Índice Inflamatório Dietético (IID) no risco de comprometimento cognitivo. Nessa pesquisa, 9 estudos com 19.379 indivíduos foram selecionados para serem analisados. Eles verificaram que um IID mais alto, representando uma dieta mais pró-inflamatória, pode aumentar o risco de comprometimento cognitivo.

Por sua vez, a dieta mediterrânea, que é rica em nutrientes como ômega-3, fibras e antioxidantes, demonstrou ter efeitos anti-inflamatórios de curto e longo prazo. Sendo relacionada a uma redução sustentada nos níveis plasmáticos dos mediadores inflamatórios, tais como IL-1β, IL-6, IL-8 e TNF-α. Essa redução da inflamação observada em indivíduos que aderiram à dieta mediterrânea pode ocorrer a partir da diminuição do estresse oxidativo (TEISSIER et al., 2022).

Vitalidade e inflamação

Sendo assim, uma das razões pelas quais a redução da inflamação é importante para preservar a saúde é a inflamação crônica poder contribuir para o desgaste do corpo e do sistema imunológico ao longo do tempo. Além disso, ela também está associada ao estresse oxidativo, que é capaz de prejudicar o funcionamento celular e contribuir para o envelhecimento precoce (JIA et al., 2023).

Por isso, a redução da inflamação desempenha de um papel fundamental na promoção da qualidade de vida. Quando controlamos a inflamação, estamos efetivamente minimizando os impactos negativos que a inflamação crônica pode exercer sobre nosso organismo.

Para colocar em prática

Adotar estratégias nutricionais assertivas é fundamental para melhorar o metabolismo do paciente e, por conseguinte, o estado inflamatório do organismo do mesmo. Pensando na qualidade de vida dos seus pacientes, a Jasmine possui uma gama de alimentos ricos em ômega-3, fibras e antioxidantes, como a Quinoa em Grãos Integral Orgânica, a Quinoa Mista em Grãos Integral Orgânica, o Gergelim Branco Natural, a Aveia em Flocos Grossos e a Aveia em Flocos Finos, que podem ser inseridos na sua prescrição dietética!

 

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