Nutrição Clínica
Melatonina e câncer de mama: quais são as evidências científicas?

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Papel do estrogênio no desenvolvimento do câncer de mama

Os estrogênios (estrona, estradiol e estriol) são hormônios sexuais que controlam a regulação do sistema reprodutor feminino. Graças a eles, a glândula mamária pode atingir desenvolvimento, crescimento e diferenciação normais (JIN et al., 2021).Os estrogênios (estrona, estradiol e estriol) são hormônios sexuais que controlam a regulação do sistema reprodutor feminino. Graças a eles, a glândula mamária pode atingir desenvolvimento, crescimento e diferenciação normais (JIN et al., 2021), ciclos menstruais e sejam essenciais para a reprodução normal, a exposição, ao longo da vida, aos estrogênios pode levar ao risco de câncer de mama (JIN et al., 2021).

Entretanto, além de suas funções fisiológicas e reprodutivas, foi revelado que esses hormônios são responsáveis pelo crescimento de tumores mamários dependentes de hormônios. Embora eles regulem os ciclos menstruais e sejam essenciais para a reprodução normal, a exposição, ao longo da vida, aos estrogênios pode levar ao risco de câncer de mama (JIN et al., 2021).

Segundo Jin et al. (2021), foi relatado que aproximadamente 70% dos cânceres de mama possuem receptores de estrogênio (ERs). O aumento da exposição ao estrogênio promove a proliferação, invasão, metástase e angiogênese de cânceres de mama dependentes de hormônio, aumentando a secreção do ligante 2 da quimiocina (CCL2).

Relação melatonina e câncer de mama

Uma vez que os estrogênios desempenham um papel no crescimento do câncer da mama, a via de sinalização do estrogênio tornou-se o foco principal da terapia desses tumores. Para neutralizar os efeitos desses hormônios, a melatonina tem sido estudada como uma alternativa que pode ser utilizada na prevenção desse tipo de câncer, pois ela regula as enzimas responsáveis pela síntese local de estrogênio (JIN et al., 2021).

Em tumores mamários humanos, a aromatase, sulfatase e 17β-HSD1 são responsáveis pela conversão de andrógenos em estrogênios, hidrolisando sulfatos de estrona em estrona e transformando a estrona no potente 17β-estradiol. Em contraste, a estrogênio sulfotransferase tende a diminuir, presumivelmente, levando ao acúmulo de 17β-estradiol no tecido tumoral mamário (JIN et al., 2021).

Como a estrogênio sulfotransferase é uma enzima que inativa o 17β-estradiol, os níveis de 17β-estradiol no tecido do tumor mamário aumentam. Curiosamente, a melatonina reduz a atividade da aromatase, sulfatase e 17β-HSD1 e aumenta a expressão da estrogênio sulfotransferase, seguida pelo declínio dos efeitos estrogênicos, com isso, ocorre a supressão da síntese de estrogênio, o que é fundamental para a terapia do câncer da mama (JIN et al., 2021).

O que mais a ciência diz?

Uma das consequências para a saúde física e mental de pacientes com câncer é a fadiga, que pode reduzir substancialmente a qualidade de vida dos sobreviventes. De acordo com Pashaki et al. (2023), a literatura demonstra que pacientes com câncer de mama que apresentavam exaustão, sono insuficiente e tristeza antes da quimioterapia sentiriam mais fadiga e teriam pior qualidade de vida durante o tratamento do que pacientes que não apresentavam esses sintomas

Em seu ensaio clínico randomizado com 92 pacientes com câncer de mama, em que o grupo de intervenção recebeu 18mg/dia de melatonina desde 1 semana antes dos tratamentos adjuvantes até 2 anos após sua conclusão, Pashaki et al. (2023) tiveram o resultado que o uso prolongado de melatonina, mesmo após a conclusão das terapias adjuvantes em mulheres com câncer de mama, diminuiu os níveis de fadiga associados à doença maligna e seus tratamentos.

Na prática clínica

Conforme supraevidenciado, a ciência sugere um papel potencial da melatonina na prevenção do câncer de mama, com isso, é importante considerar que manter os níveis adequados de melatonina no organismo da sua paciente é importante para criar um ambiente favorável para a prevenção dessa malignidade, além da questão da melhora do sono.

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