Nutrição Clínica
Prevenção do câncer de mama: atualizações de condutas nutricionais

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Polifenóis

Os polifenóis são substâncias antioxidantes capazes de proteger as células dos danos causados pelos radicais livres e apresentam diversos efeitos terapêuticos contra vários estados patológicos, incluindo câncer, inflamação, diabetes e doenças cardíacas, cardiovasculares e relacionadas (SVOLACCHIA et al., 2023).

O mecanismo de ação para o efeito anticâncer dos polifenóis está, provavelmente, relacionado à modulação de microRNAs, sinalização da proteína quinase ativada por mitógeno (MAPK) e epigenética. Os polifenóis O mecanismo de ação para o efeito anticâncer dos polifenóis está, provavelmente, relacionado à modulação de microRNAs, sinalização da proteína quinase ativada por mitógeno (MAPK) e epigenética. Os polifenóis

Entre os polifenóis estudados estão a curcumina, encontrada na Curcuma longa, e o Epigalocatequina-3-Galato (EGCG), originário do extrato de chá verde. A dose de curcumina recomendada no estudo de Svolacchia et al. (2023) é de 8g/dia, durante 3 meses, já a de EGCG varia de 50 a 1600mg (aproximadamente 0,7–23mg/kg de peso corporal, com base em um peso corporal de 70kg).

Vitamina D

Níveis sanguíneos elevados de 5-hidroxivitamina D (25OHD), ou vitamina D, estão diretamente correlacionados com melhor sobrevida global em pacientes com câncer de mama. Foi demonstrado que a vitamina D reduz a incidência desse carcinoma e induz à apoptose e à parada do ciclo celular de várias células tumorais (SVOLACCHIA et al., 2023).

Sabemos que a vitamina D é sintetizada principalmente durante a exposição solar, enquanto a ingestão alimentar fornece cerca de 10–15% dela. Por isso, é de grande importância estimular sua paciente a ter bons hábitos. Por exemplo, indique a exposição ao sol, por 15 minutos, todos os dias, a prática atividade física ao ar livre, oriente a manter consultas de rotina para avaliação de parâmetros bioquímicos e que faça a suplementação adequada, caso seja preciso.

Ômega-3

Em sua revisão, Newell et al. (2021) mostram que o EPA e o DHA têm mecanismos de ação semelhantes e únicos no câncer. Pacientes com níveis plasmáticos mais elevados de DHA tiveram maior sobrevida global do que pacientes com níveis plasmáticos mais baixos.

Em um cenário antineoplásico, o EPA inibe mais fortemente a produção de prostaglandinas derivadas de araquidônicos. Enquanto o DHA é conhecido por modular as jangadas lipídicas (microdomínios da membrana plasmática que possuem uma elevada concentração de colesterol) da membrana, aumentar a produção de produtos oxidativos e ligar/ativar beneficamente os receptores nucleares (NEWELL et al., 2021).

Segundo Newell et al. (2021), foram relatados efeitos benéficos com EPA e DHA, isoladamente e em combinação, em doses de 300mg a 5g por dia. No entanto qual é a combinação ideal de ácidos graxos n-3 ou qual deveria ser a dose não está claro. Por isso, inserir alimentos fonte de ômega-3, tais como chia, linhaça, quinoa e nozes, nas refeições do seu paciente é uma forma interessante de favorecer o aporte desse nutriente.

Para colocar em prática

É possível concluir que uma abordagem nutricional individualizada, equilibrada e variada pode desempenhar um papel significativo na redução do risco de câncer de mama. Por isso, que tal adicionar alimentos da Jasmine na prescrição das suas pacientes ?
A Linhaça Dourada Jasmine , Linhaça Marrom Jasmine, Chia em Grãos Jasmine, Aveia em Flocos Grossos Jasmine são alimentos fonte de diversos nutrientes, inclusive ômega-3 e polifenóis, sendo assim, pode ser benéfico orientar sua paciente sobre o consumo adequado desses alimentos a fim de favorecer a prevenção do desenvolvimento de câncer de mama.

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