No processo de emagrecimento, há uma considerável variabilidade na resposta ao tratamento, sendo um plano alimentar eficaz para algumas pessoas e para outras não. A identificação de barreiras pode ajudar no desenvolvimento de intervenções personalizadas e bem-sucedidas (MEAD et al., 2021).

O ambiente alimentar moderno é um fator-chave para o ganho de peso, entretanto percebe-se diferentes respostas perante a exposição à abundância de alimentos palatáveis e densos em energia; os quais caracterizam o ambiente obesogênico, sendo gatilho para a fome hedônica (MEAD et al., 2021).

Os fatores que contribuem para o ganho de peso podem ser divididos em mecanismos homeostáticos e não homeostáticos, sendo eles:

– Homeostáticos: processos fisiológicos que satisfazem o balanço energético, como a redução do gasto energético quando há restrição de nutrientes.

– Não homeostáticos: processos que contribuem para o ato de se alimentar que não estão vinculados ao equilíbrio fisiológico, como comer para conforto emocional e/ou pelas propriedades recompensadoras dos alimentos.

Fonte: Fox et al. (2021).

Os mecanismos homeostáticos estão relacionados com a fome real, ao passo que quanto aos definidos como não homeostáticos, a literatura científica aponta que esses aspectos estão relacionados com dependência alimentar, valor reforçador da comida, atenção em relação ao ato de comer e fome hedônica (FOX et al., 2021).

A fome hedônica é definida como um conjunto de pensamentos, sentimentos e desejos frequentes sobre comida sem que haja ausência de energia. Principalmente entre os jovens, esse tipo de fome está associada ao consumo de alimentos gordurosos, doces e outras preparação de baixo valor nutricional (FOX et al., 2021).

Pensando nisso, a Jasmine elaborou um material para que você consiga, durante a consulta, explicar ao seu paciente os diferentes tipos de fome de forma a agregar consciência alimentar, promover educação nutricional e diversificar o seu atendimento através de ferramentas visuais e explicativas.